Um projecto federalista, criado no final da década dos anos de 1979, que não foi avante, por boicote da Rede dos Emissores Portugueses.
Foi agora, passados mais de 20 anos que, no ano de Cristo de 2004, surge um jovem recém licenciado como radioamador, o CT1EAT, com estação fixa em Beja a dizer-nos o que devemos fazer:
(… Desde que me tornei radioamador (em 1989) que tenho vindo a assistir a um problema crónico, e que não parece ter fim à vista: a questão da representatividade dos radioamadores em Portugal. Ou melhor, da ausência dela. …)
(… Diga-se em abono da verdade que, nas últimas duas décadas, foram feitas algumas tentativas para inverter a situação, fruto da visão e teimosia de alguns, mas que invariavelmente terminaram no boicote e irredutibilidade de outros. …)
A REP e a generalidade dos seus directores, foi sempre o obstáculo à criação em Portugal de um organismo federativo.
Recordo que, e por ironia desse mesmo destino, foi no 1º Congresso Nacional de Radioamadores, efectuado na Figueira da Foz no ano de 2000, que esse mesmo radioamador de 1989, o CT1EAT, surge entre os 3 sócios da REP (ao lado de CT1BWW e de CT1KT) a estar contra a votação do projecto de transformação da REP numa federação nacional de radioamadores, individuais e colectivos (as associações).
(… Naturalmente isso conduz a um processo cíclico, que normalmente passa por um projecto, pela tentativa de execução, pelo fracasso e por vários anos de inacção...)
Parece-nos que quem está inactivo e contra essas mudanças fundamentais, usando as suas palavras (as do CT1EAT) é o próprio Francisco Costa, que não aceitou tornar a REP na federação nacional. Com que motivos, nunca o saberemos foi mais uma oportunidade perdida, por culpa então desses 3 amadores, CT1BWW, CT1EAT e CT1KT.
(… Ainda assim, consciente da dificuldade da tarefa, mas ciente da urgência da acção, pareceu-me ser este o momento de propor (mais) uma solução….)
Perguntamos agora, porquê CT1EAT é que lhe parece a si, recém chegado ao radioamadorismo, que só agora lhe parece a si « este o momento de propor (mais) uma solução…» ?
A FER existe, está legalmente constituída, apesar da REP se lhe ter oposto, através da Procuradoria Geral da República, numa acção movida pelo CT1AUR.
Faltam à FER os órgãos sociais para a gerir.
Inscreve-te na FER !
Elege os corpos sociais da FER !
E depois corre com a REP da IARU.
Porque a REP não representa nada em Portugal, apenas 700 radioamadores dos mais de 5.500 licenciados pela ANACOM !
Em Portugal, os radioamadores e as associações não podem fazer nada da REP, porque nem os sócios da REP nunca fizeram nada.
Sabendo-se que a REP detém o monopólio da IARU, e faz do negócio do QSL uma fraude nacional. Existe uma alternativa.
Reconduzir e colocar a funcionar a Federação Portuguesa de Radioamadorismo (que é legal e existe de facto desde os anos de 1980), e seria mais do que uma federação de radioamadores igual à REP.
É urgente chamar a si os radioamadores e as suas associações, e afirmar contra a REP aquilo que a REP não possui, a representatividade dos 5.500 radioamadores nacionais.
Então a IARU vai ter de dar lugar à legitima representação nacional.
Quem alimenta a fraude da REP, são afinal esses interessados no negócio macabro do QSL (os mafiosos dos concursos, dos IOTAs e dos indicativos especiais).
Como isso move interesses financeiros, na REP, comportam-se como verdadeiras máfias organizadas e criminosas.