Como radioamador e dirigente associativo, sempre preconizei os mesmos princípios que tenho como homem e membro da sociedade em que vivo.
Diz o velho ditado “ a união faz a força”, e eu acredito!
Quando (contra os meus planos como radioamador) me foi dada como certa e adquirida (??????), a minha inclusão nos corpos directivos da ARAL a primeira atitude que tomei, foi em plena Assembleia Geral apresentar uma proposta e fazê-la aprovar por unanimidade , de aproximação a todas as Associações que pelo facto de fazermos parte da UAPR, nos consideravam “inimigos” e com as quais não existiam contactos!
Felizmente consegui esse objectivo, com o custo de dentro da UAPR arranjar alguns problemas de relacionamento ....
Avançando no tempo…..
Li com atenção a proposta do CT1ETL, proposta esta que eu considero muito bem formada e construída .
Li com atenção a proposta do CT1EAT, com a qual respeitosamente apresento a discordância em quase a sua totalidade, mas que considero muito útil ao debate de ideias e à formação de consenços.
A representatividade que muitos de nós pretendemos e pela qual os organismos oficiais perguntam, não necessita ter como nome Federação ou confederação e por isso ficar debaixo de qualquer norma, dever ou direito para o nome atribuído. Deve ser uma instituição simples e democrática nos seus valores.
A nossa ( daqueles que pretenderem ) representante, chamar-se-à o que o consenço defenir, mas terá como objectivo representar os interesses e a vontade, dos seus apoiantes e constituintes.
O seu suporte serão as Associações de Radioamadores!
A sua estrutura organizativa e representativa, será eleita ou assumida de forma rotativa, entre as associações constituintes.
A sua liquidez financeira será suportada pelos radioamadores sócios das associações integrantes, através da canalização de parte da sua quotização anual.
Esta instituição será a representante única e simplesmente daqueles que queiram ser representados por ela, permitindo mesmo a adesão e representação interna, daqueles que não são nem querem ser sócios de nenhuma associação, mas entendem delegar a sua representatividade.
O problema da representatividade internacional, quanto a mim não se põem, nem é objectivo!
Pessoalmente não a delego a ninguém (por razões que já referi publicamente), nem sinto necessidade premente dos benefícios que isso me pode acarretar,.
A minha representatividade internacional não existe, sou pirata (por imposição, não por vocação).
Na IARU as decisões são tomadas com ou sem a presença do representante de Portugal!
Discordo do que o colega CT1EAT diz, é que eu não tenho mesmo hoje e nas condições actuais, 30 euros para pagar a quota da REP.
Prefiro dá-los como oferta à Associação do meu Distrito, ou a outra, que mantem equipamentos e actividades para os radioamadores e onde a vontade dos sócios é sempre respeitada!
Com 30 euros ainda troco alguns QSL’s via directa com muita gente!
Uma coisa eu garanto, o radioamadorismo é para mim!!
Não revejo o radioamadorismo como actividade de troca de QSL!